quarta-feira, 24 de março de 2010


terça-feira, 13 de outubro de 2009

Visão estratégica

Por Turu Goulart de Andrade
Com os avanços nas áreas organizacional e tecnológica, empreendedores precisam estar adaptados às demandas profissionais
Para sobreviver num mercado competitivo, é fundamental que o gestor entenda o cenário e o contexto no qual seu negócio está inserido. Além disso, também é necessário que o negociante anteveja quais são as tendências para médio e longo prazo, para sair na frente de seus concorrentes. Até pouco tempo atrás, por exemplo, pensava-se que a preservação do meio ambiente era um empecilho para a obtenção de lucro. Hoje a prática de atitudes sustentáveis são pilares indispensáveis para que as companhias continuem em cena. “A partir do entendimento maduro sobre o mercado, o empreendedor vai ter de lançar mão de estratégias de competitividade”, diz o professor Alfredo Colenci, que atua na área de pós-graduação do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza. “E essas estratégias passam pelas perspectivas econômica, social, ambiental, dos processos internos, dos clientes e da inovação. Os cursos técnicos de gestão empresarial representam uma grande contribuição para a aquisição de maturidade gerencial.”
Segundo Ricardo Romeiro – gerente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), instituição da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) -, a carência de profissionais formados com qualificação técnica gera um profundo impacto negativo na indústria brasileira, pois as empresas têm que investir em treinamento interno de novos funcionários. “O papel das escolas técnicas é fundamental para a formação dessa mão-de-obra. Porque, com o crescimento que o Brasil passa, vai ser essencial para alavancar a inovação”, afirma Romeiro. “Esse é o grande desafio: além de se adaptar às mudanças, os jovens têm que ter veia empreendedora e capacidade para inovar, de uma maneira que nunca foi solicitado.”
Atualmente é praticamente impossível pensar no sucesso de um empreendimento que não se valha da tecnologia da informação (TI). Determinados softwares possibilitam um controle maior do empreendimento como um todo. O Excel, por exemplo, permite que o empreendedor quantifique materiais e preveja custos, entre outras coisas, de maneira simplificada. Ou seja, é uma ferramenta que facilita a gestão de projetos. Em busca da redução de gastos, cada vez com mais freqüência telefonemas dão lugar ao e-mail. “A tecnologia permite que você coordene trabalhos sem se preocupar com fronteiras. Eu posso fazer uma reunião aqui em Brasília com pessoas de outros países através de vídeo-conferência”, aponta Romeiro.
Além de ser um meio de fazer contatos e buscar oportunidades profissionais, as redes sociais de relacionamento (como o Orkut) também servem como instrumento para pesquisa de mercado. Muitas empresas vêm adotando essa tática: monitoram os hábitos do público e fazem marketing nas redes sociais. “É fundamental que os jovens saibam usar a tecnologia da informação e as redes de relacionamento, mas não só para entretenimento. Têm de usar isso de forma estratégica para compor um bom currículo e para atuar profissionalmente”, orienta Romeiro.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Teorias Motivacionais

Vou apresentar nesse artigo duas teorias famosas e eficazes na construção de estratégias motivacionais eficientes.
O mais famoso estudioso do tema motivação é o Psicólogo Abraham Maslow, responsável pela teoria das necessidades humanas básicas. A partir do momento em que uma dada demanda foi suprida e a pessoa se sente saneada, ações externas relacionadas a essa demanda não teriam qualquer efeito motivacional. Daí surge o conceito da pirâmide ou hierarquia motivacional.
Maslow define um conjunto de cinco necessidades descritos na pirâmide.
• necessidades fisiológicas (básicas), tais como a fome, a sede, o sono, o sexo, a excreção, o abrigo;
• necessidades de segurança, que vão da simples necessidade de sentir-se seguro dentro de uma casa a formas mais elaboradas de segurança como um emprego estável, um plano de saúde ou um seguro de vida;
• necessidades sociais ou de amor, afeto, afeição e sentimentos tais como os de pertencer a um grupo ou fazer parte de um clube;
• necessidades de estima, que passam por duas vertentes, o reconhecimento das nossas capacidades pessoais e o reconhecimento dos outros face à nossa capacidade de adequação às funções que desempenhamos;
• necessidades de auto-realização, em que o indivíduo procura tornar-se aquilo que ele pode ser e quer ser.
De acordo com a teoria das necessidades humanas à medida que uma pessoa atinge determinado estágio, a sua necessidade motivacional passaria a ser o estágio seguinte.
Por exemplo, uma pessoa que possui um emprego que lhe garanta segurança e a possibilidade de se relacionar com seus pares, mas que, dentro de sua perspectiva, é apenas um número na empresa, sente a necessidade de ser aceita e respeitada dentro do grupo. Esse é o seu próximo passo na pirâmide. Ações e oportunidades para que ela seja reconhecida em sua individualidade terão forte efeito motivacional sobre ela.
Porém, se de uma hora para outra, surgir o simples rumor de cortes e demissões na empresa de forma a ameaçar esse segurança, essa passará a ser sua nova busca. Ser apenas um número no RH voltará a ser mais importante do que ser tratada pelo nome pelo chefe. Pelo menos, até que se sinta segura novamente.
Seria realmente muito simples se todo o processo motivacional fosse restrito à teoria de Maslow. Porém, entender motivação vai um pouco além e existem outras teorias que corroboram essa perspectiva… Para o psicólogo americano David McClelland, a motivação estaria intimamente ligada à própria personalidade da pessoa.Segundo ele, as pessoas poderiam ser divididas em três grandes grupos, de acordo com a predominância de suas “bases motivacionais”.

O primeiro grupo seria o das pessoas orientadas para o poder. Esses precisam de situações ou condições em que possam demonstrar seu valor e, sobretudo, onde possam se diferenciar e se destacar. Para eles o importante é a sensação de poder. Gostam de falar em nome do grupo e de assumir posições de controle. Querem ser chefes ou comandar, mesmo que não recebam pagamento a mais por essa responsabilidade. São mais motivadas por ações competitivas. Um bom prêmio por um bom trabalho: Ter sua foto no mural, de preferência bem grande, como funcionário do mês.

O segundo grupo é o das pessoas com a motivação para a realização. Essa seria a base motivacional típica dos empreendedores. Essas pessoas são movidas pelo desafio e pela possibilidade de mostrar, para elas mesmas, a sua capacidade de superação. O importante é realizar, inovar e ter a sensação de que fez e faz a diferença para os resultados. São motivadas por ações desafiadoras onde precisem superar seus próprios padrões de excelência. Um bom prêmio por um bom trabalho: Novos desafios.

O último grupo são aqueles que se motivam principalmente pela oportunidade de se relacionar com os outros denominados os afiliativos. Para eles, o importante é se sentirem parte do grupo. Um exemplo típico é o indivíduo que trabalha com afinco o ano todo para em dezembro fazer parte da festa de confraternização da empresa. Não se incomoda se precisar organizar o grupo ou até mesmo “pilotar a churrasqueira”. O que o motiva é ver o grupo reunido. E se sente ainda mais pleno se todos estiverem, literalmente, “vestindo a mesma camiseta”. São mais motivados por ações cooperativas. Um bom prêmio por um bom trabalho: Ser convidado para jantar com o chefe, levando a família, é claro.
Na hora de traçar estratégias para motivar equipes e colaboradores se faz fundamental levar em consideração as idéias desses dois pensadores. Todos programas motivacionais devem ter sustentação teórica e embasamento científico consistente levando em consideração as teorias de motivação e comportamento humano para obtenção de resultados significativos.
José Roberto Marques - Diretor Executivo

sábado, 12 de setembro de 2009

A CONTABILIDADE APLICADA

A Contabilidade, enquanto ciência que estuda o patrimônio das entidades de propriedade pública ou privada, que tem como elementos indispensáveis: o trabalho, a administração e o patrimônio, e tem finalidades: sociais, econômicas e sócio-econômicas.

Sociais: que possuem a riqueza como meio para atingir seus fins. Ex: associações beneficentes, educacionais, esportivas, culturais e religiosas

Econômicas: são as que têm a riqueza como meio e fim e têm como objetivo aumentar seu patrimônio, obtendo lucro. Ex: empresas mercantis.

Sócio-econômicas: que possuem a riqueza como meio e fim, porém o aumento do patrimônio que possuem serve para beneficiar toda a comunidade. Ex: instituto de aposentadorias e pensões e fundações.


A Contabilidade distingue-se em duas grandes ramificações: a pública e a privada.


Contabilidade Pública: ocupa-se com o estudo e registro dos fatos administrativos das pessoas de direito público e da representação gráfica de seus patrimônios, visando três sistemas distintos: orçamentário, financeiro e patrimonial, para alcançar os seus objetivos, ramificando-se conforme a sua área de abrangência em federal, estadual, municipal e autarquias.


Contabilidade Privada: ocupa-se do estudo e registro dos fatos administrativos das pessoas de direito privado, tanto as físicas quanto as jurídicas, além da representação gráfica de seus patrimônios, dividindo-se em civil e comercial.


 Contabilidade Civil: é exercida pelas pessoas que não têm como objetivo final o lucro, mas sim o instituto da sobrevivência ou bem-estar social. Divide-se em:

Contabilidade Doméstica: exercida pelas pessoas físicas em geral, individualmente ou em grupo.

Contabilidade Social: usada pelas pessoas que têm como objetivo final o bem-estar social da comunidade, tais como: clubes, associações de caridade, sindicatos, igrejas, etc.


 Contabilidade Comercial: é exercida pelas pessoas que exploram atividades que objetivam o lucro. Divide-se em:

Contabilidade Mercantil: usada por pessoas com objetivo social de compra e venda direta de mercadorias. Ex: Supermercados, sapataria e açougues.

Contabilidade Industrial: exercida por pessoas que têm como objetivo social a produção de bens de capitais ou de consumo, através do beneficiamento ou da transformação de matérias-primas, do plantio, da criação ou extração de riquezas. Ex: Indústria de móveis, pecuária, agricultura.

Contabilidade de Serviços: é usada pelas pessoas que têm como objetivo social a prestação de serviços. Ex: Estabelecimento de ensino, telecomunicações e clínicas médicas.


Áreas de Atuação em Geral


Fiscal: auxilia na elaboração de informações para os órgãos fiscalizadores, do qual depende todo o planejamento tributário da entidade.

Pública: é o principal instrumento de controle e fiscalização que o governo possui sobre todos os seus órgãos. Estes estão obrigados à preparação de orçamentos que são aprovados oficialmente, devendo a Contabilidade pública registrar as transações em função deles, atuando como instrumento de acompanhamento dos mesmos. A Lei nº 4.320/64, constituindo-
se na carta magna da legislação financeira do País, estatui normas gerais para a elaboração e controle dos orçamentos e balanços públicos.

Gerencial: auxilia a administração na otimização dos recursos disponíveis na entidade, através de um controle adequado do patrimônio.

Financeira: elabora e consolida as demonstrações contábeis para disponibilizar informações aos usuários externos.

Auditoria: compreende o exame de documentos, livros e registros, inspeções e obtenção de informações, internas e externas, relacionadas com o controle do patrimônio, objetivando mensurar a exatidão destes registros e das demonstrações contábeis deles decorrentes.

Perícia Contábil: elabora laudos em processos judiciais ou extrajudiciais sobre organizações com problemas financeiros causados por erros administrativos.


Áreas de Atuação Específica


Análise Econômica e Financeira de Projetos: elabora análises, através dos relatórios contábeis, que devem demonstrar a exata situação patrimonial de uma entidade.

Ambiental: informa o impacto do funcionamento da entidade no meio ambiente, avaliando os possíveis riscos que suas atividades podem causar na qualidade de vida local.

Atuarial: especializada na Contabilidade de empresas de previdência privada e em fundos de pensão.

Social: informa sobre a influência do funcionamento da entidade na sociedade, sua contribuição na agregação de valores e riquezas, além dos custos sociais.

Agribusiness: atua em empresas com atividade agrícola de beneficiamento in-loco dos produtos naturais.
Verdades e Mentiras*por Tom Coelho

“Existem verdades que a gente só pode dizer depois de ter conquistado o direito de dizê-las.”(Jean Cocteau)

“Não existe mulher meio-grávida”.
Foi desta maneira que meu pai me ensinou que há situações nas quais inexiste o meio-termo. Ou é, ou não é.
Da mesma forma eduquei-me acreditando que a verdade também não admite interpretação dúbia. Como diria um provérbio iídiche, meia-verdade é uma mentira inteira.
Em tempos de crise de valores, quando a integridade, a idoneidade, a dignidade e tantas outras virtudes se despedem, tornando-se peças de museu, artigo raro seja na gestão pública, no mundo corporativo ou nas relações interpessoais, adotamos a verdade com vigor ainda maior. Primeiro, por princípio. E segundo, porque ela sempre vem à tona, cedo ou tarde.
Mas aí, como disse certa vez Luís Fernando Veríssimo, quando a gente acha que sabe todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas.
Escrevi um artigo intitulado “A fragilidade da vida” no qual relato a experiência da descoberta de um câncer que acometeu meu pai. O fato nos foi revelado após exames para diagnosticar o que parecia ser um AVC (acidente vascular cerebral). E durante vários dias vivenciamos um dilema: os familiares sabiam que era um tumor maligno, enquanto meu pai imaginava tratar-se apenas de um breve coágulo no cérebro.
Quando penso em meu pai, sempre me vem à mente uma pessoa ativa, dinâmica, criativa e muito batalhadora. Com pouca instrução, teve a capacidade de promover grandes realizações em sua vida. Proporcionou estudo aos seus cinco filhos e jamais permitiu que algo nos faltasse. Domina a matemática de maneira invejável para muitos estudantes de nível superior. Porém, ao lado de tantos aspectos positivos, há um contraponto tenaz: um terrível hábito de cultivar o pessimismo em momentos de adversidade.
Este aspecto já nos distanciou algumas vezes. Chegamos a trabalhar juntos por alguns anos, mas a divergência entre nossas posturas era objeto constante de conflito. Perante uma vicissitude ou uma oportunidade, eu sempre acreditava que seria possível, que daria certo. Já meu pai partia do pressuposto de que o jogo estava perdido.
Conhecendo este padrão de comportamento eu sabia que o ideal seria omitir a verdade sobre sua doença. Afinal, a cabeça comanda o corpo, de modo que em seu período de maior debilidade física, o melhor seria fazê-lo acreditar que tudo era relativamente simples e passageiro.
Contudo, hospitais trabalham com protocolos médicos. E um deles determina que todo paciente deve ser esclarecido com franqueza sobre seu quadro clínico e o tratamento ao qual será submetido. Diante disso, o pneumologista sentenciou: “Ou vocês, familiares, contam a ele o que está se passando, ou contaremos nós”.
Minhas irmãs decidiram por consenso que esta tarefa caberia a mim. E dois dias depois lá estava a sós com meu pai, em seu quarto, ao lado de seu leito. Solicitei-lhe que se sentasse, por um instante, de frente para mim. Segurei-lhe as mãos e reproduzo a seguir um resumo do diálogo que sucedeu:
– Pai, você acredita em Deus?– Sim, acredito!– E confia em mim?– Com toda certeza, meu filho.– Pois então, seu problema é um pouco mais grave do que imaginávamos...– Eu já sabia... Mas não me conte. Eu não quero ouvir! Não quero! (virando o rosto)– Mas eu preciso lhe dizer, porque ou você ouve de mim, ou ouvirá dos médicos. Você está com um tumor no pulmão. É algo raro, ainda mais para quem, como você, nunca fumou. E o coágulo em seu cérebro é uma consequência deste tumor.– Então estou liquidado...– Pai, deixe de pensar assim! Há tratamento, há cura, e é por isso que você está aqui, num dos melhores hospitais do país e com ótimos especialistas.– É verdade? Mas me diga uma coisa, meu filho: isso não é câncer não, certo?– É pai. É câncer. Tumor e câncer são a mesma coisa. Pouco importa o nome que se dê, mas sim que a medicina está muito evoluída e que juntos vamos sair desta.
Após esta conversa, senti que sua aceitação foi muito positiva. As lágrimas que rolaram foram menos intensas do que se poderia esperar. Mas fundamentalmente notei que ele decidiu abraçar a luta pela vida, em vez de entregar-se à enfermidade.
Eu poderia ter lhe dito que o tumor é maligno. Que seu estágio é avançado, alcançando os dois pulmões e que o edema no cérebro é fruto de uma metástase, caracterizando a evolução da doença. Poderia ter lhe dito que os oncologistas trabalham com expectativa de vida e que a luta não é pela cura, mas pelo que chamam de sobrevida. Mas optei conscientemente pela omissão. E descobri que há circunstâncias em que, sim, cabem meias-verdades. Porque elas aliviam, em lugar de ferir. Porque elas não são um erro, nem tampouco um acerto, mas apenas o adequado. Porque elas podem confortar e promover a esperança. Uma verdade oculta não é uma mentira contumaz.
Nietzsche dizia: “Não pretendo ser feliz, mas verdadeiro”. Abro mão da verdade plena e da minha felicidade, para ver feliz quem amo.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Mais um dia de trote na FAJA.



Boa tarde caros amigos leitores e colegas estamos aqui para mais uma vez trazer novidades e acontecimentos da nossa faculdade.
Como não e novidade, no ultimo dia 30/04/2009 aconteceu mais um trote da turma, e como sempre a alegria foi geral, só que dessa vez o trote foi o social, o que deixou todo mundo muito elegante.
O trote e designado aos alunos, só que dessa vez contamos com a participação da nossa querida professora Fani que por sinal veio a carácter...
Não podemos nos esquecer da também querida professora Jaqueline, que ficou nos devendo uma participação no próximo trote.

É com esse clima de alegria e descontração que encerro pedindo que participem deixando criticas e sugestões de matérias.
excelente semana a todos, e desde agradecidos.
Adiantando pra vocês que o tema do próximo trote e ripe.
Não deixem de conferir.
































Um grande abraço e ate a próxima!!!



O mercado de trabalho esta a procura de algo a mais, por isso fique atento...




Para cada momento da vida profissional há um curso adequado que ajudará você a crescer como profissional e como pessoa. Por isso, é importante estar alerta aos sinais à sua volta e manter-se atualizado.
Você acabou de conseguir o primeiro emprego e na área em que você sempre quis e estudou para isso. Agora é só ser um bom empregado que o destino se encarrega do resto, certo? Errado. Se você parar de estudar, outros mais capacitados vão ser promovidos em seu lugar e poderão até ocupar a sua vaga. É o que alertam os especialistas em recolocação profissional, que estão mais do que acostumados a ver a capacitação constante, ou reciclagem, tornar-se cada vez mais importante para as empresas.
Em cada momento da carreira é preciso ficar atento ao que o mercado está exigindo e o que pode fazer você se diferenciar dos demais ou, pelo menos, competir em pé de igualdade. “Para o jovem que entra agora no mercado de trabalho, por exemplo, é fundamental saber usar um editor de textos e de planilhas eletrônicas no computador”, assegura Paulo Roberto Teixeira, contato empresarial da Global Empregos, empresa presente em 13 cidades do Brasil e que recebe cerca de 50 mil currículos por mês. Teixeira também ressalta a importância de ter noções de inglês e de saber redigir pequenos textos em português, como cartas comerciais, dependendo da empresa em que estiver trabalhando.
Conhecer o lugar onde trabalha, por sinal, é o primeiro passo para traçar os cursos que devem ser feitos.A internet pode ajudar muito nesse ponto. Quanto mais informações sobre o seu negócio você conseguir, melhor.
É importante que o profissional tenha em mente que o estudo também é um investimento. Por isso, parte do salário deve ser aplicado em educação. “Se você fizer uma faculdade desconhecida, pode escolher uma pós-graduação de primeira linha”. Para isso, é preciso estar disposto a investir quantias crescentes na própria reciclagem à medida que o salário também for aumentando. Mas nem toda educação custa dinheiro a leitura de livros, revistas e até jornais diários, que muitas vezes estão disponíveis nos escritórios ou em bibliotecas tambem é uma otima forma de buscar novos conhecimentos. Alguns sites na internet ainda oferecem cursos gratuitos nas mais diversas áreas. Então, se estiver sem grana, você também pode arregaçar as mangas, pois aprender sozinho também dá bons resultados.
Se o profissional mostrar com seus certificados e diplomas que está ampliando seus conhecimentos, melhor, segundo pensa o consultor Renato Ricci, que há oito anos trabalha com transição de executivos. “Um profissional formado em administração com pós-graduação em marketing me chama mais a atenção do que alguém formado em administração e pós-graduado no mesmo curso”, revela Ricci. Para ele, os cursos devem ser uma oportunidade de aprender aquilo que o profissional ainda não viu.
Apesar de a atualização ser importantíssima, os especialistas são unanimes, tão importante quanto ter uma boa bagagem de conhecimentos é ter atitudes e comportamentos positivos no trabalho. Ser proativo (fazer antes que alguém peça), generalista (saber e fazer um pouco de tudo) e dedicado (deixar claro que você está lá para o que der e vier) são pontos tão fundamentais que há sempre uma seleção em qualquer contratação que procura candidatos com esses pontos. Portanto, estude sempre para não ficar para trás e mostre determinação e profissionalismo para obter bons resultados. O segredo para isso, resume-se em uma frase: “trabalhe com o que lhe dá prazer”.